Sessão de Descarga do dia 04 de junho de 2016.


Mensagem do Caboclo Sete Montanhas em sessão de Descarga do dia 04 de junho de 2016.

Graças a Deus, que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos nesta manhã.

É mais uma vez em que nos reunimos em nome de Jesus; disse Ele que todas as vezes em que duas ou mais pessoas se reunissem em seu nome que Ele estaria presente. Sempre acontece desta forma, a cada vez que seres humanos dotados de consciência, razão, boa vontade e amor, se reúnem em nome de Jesus – e em nome de Jesus significa as reuniões que prezam pela construção de algo positivo para o mundo, para a prática da caridade, para o conhecimento, para o engrandecimento da criatura – Jesus se faz presente, porque ele é expressão de amor feito em carne para o homem.

Em sua passagem pelo mundo, tudo o que ele fez foi ser exemplo de amor; amor que muitos banalizam nas suas mais variadas expressões, seja confundindo o amor com apenas sexo, seja confundindo amor com posse ou com o desespero. Tudo que resvala para a ignorância, para a brutalidade e para o egoísmo foge da missão que Jesus vos legou que é o desprendimento, o desinteresse pelo retorno que se tenha de qualquer ação que se faça, pois a própria lei do universo vos garante que tudo o que fizerdes a vós retornará em seu tempo, em sua hora. Não tenham pressa não cobrem a Deus o retorno pelo bem que façam, simplesmente façam. Na medida em que fazem o bem com interesse, a cada vez que dão algo sentindo a falta do que deram já não estão mais dando. É importante o desprendimento e o saber de que nada vos pertence; tudo pertence a Deus que nos empresta para o nosso crescimento. É importante saberem aproveitar a oportunidade da reencarnação, a oportunidade da mediunidade, a oportunidade de serem filhos, de serem pais, de serem mães, do trabalho que têm, da enfermidade que têm; tudo que vos é dado são empréstimos de Deus para o vosso crescimento.

Na medida em que passam a ver tudo que vos acontece, o esposo incompreensivo, a esposa desesperada, os filhos problemáticos, a saúde em abundância, o emprego que não satisfaz. Na medida em que começardes a observar tudo que vos acontece ou que vos pertence como oportunidade de vossa melhora, passarão a ter um novo relacionamento com as próprias faltas, dificuldades e com tudo que vos incomoda, porque as transformarão em oportunidades de crescimento. Não abraçarão mais a dor, mas abraçarão o progresso e buscarão com isso a felicidade. É isso que a cada momento necessitam saber.

A reclamação só vos arrasta para a proximidade com a tristeza e o ócio, ao passo que a disposição para a modificação vos convida sempre a arejarem o coração, arejarem a mente para terem consigo boas companhias e acessarem estados de consciência que vos favoreçam a iluminação.

Havia um homem que reclamava de Deus, porque não tinha sapatos até que um dia encontrou um homem que não tinha pés. O homem que não tinha pés reclamava de Deus, porque não tinha pés, sentia-se injustiçado até que um dia encontrou um homem a quem faltava a razão e necessitava de sua mãe para tudo fazer por ele. Esta mãe reclamava de Deus pelo filho que teve, tinha com ele uma relação doentia de “pobre coitado” que nada conseguia fazer e que dela dependia para tudo até que um dia encontrou uma mãe que acabara de perder seus filhos. A mãe que perdeu os filhos reclamava de Deus porque perdeu os filhos até que um dia encontrou uma mulher que nunca teve e nem poderia ter filhos. A mulher que nunca teve filhos reclamava que nunca tinha tido filhos até o dia em que encontrou uma viúva.

É importante saberem que sempre haverá dor no mundo; sempre haverá uma dor diversa da vossa. Não se agarrem à vossa dor, mas aprendam com a dor alheia, porque ela vos auxiliará a lidar com a própria dor.

O homem que não tinha sapatos reclamava a falta de calçados, mas tinha à disposição meios de obter o dinheiro para compra-los; o homem que não tinha pés era dotado de inteligência tinha o dom da palavra e da escrita, a mãe que tinha o filho deficiente tinha condições de instruí-lo, mas optou por fazê-lo mais dependente, a mãe que perdeu os filhos e a mãe que nunca teve filhos tinham condições de adotar. E assim o ser humano precisa entender que o que Deus manda na forma de dificuldade e de oportunidade de crescimento é justamente aquilo que vos faz crescer. Aquilo que vos falta ou aquilo que tendes em abundância é justamente aquilo que têm que pensar em fazer diversamente para melhor utilizar o dom ou desenvolver o que vos falta.

No chamado mediúnico, no chamado da vida é importante se colocarem na posição do que gostaria que fizessem convosco se estivessem na posição de quem de vós dependa. Se um médium tem dúvidas sobre como pode ser um médium melhor, coloque-se na posição de quem depende de vós mesmos. “O que eu esperaria de mim se eu tivesse que me servir?” a resposta a esta pergunta vos indicará onde têm que se aprimorar. Se são pais, se são mães, “se eu fosse meu filho o que gostaria de ouvir de mim mesmo?”. “ Se eu sou uma Mãe Pequena ou um Pai Pequeno que classe de atendimento e gostaria de receber se eu fosse filho de um Pai ou de uma Mãe pequena?” Todas estas respostas habitam dentro do ser humano, mas o ser humano tem o vício de ser guiado, direcionado, de ser dependente quando tem em si todas as respostas necessárias para o seu crescimento, basta que se coloque na posição de quem depende de si mesmo e assim fará melhor pelo outro, porque perceberá no outro a sua necessidade.

Assim se cresce, assim se evolui, assim se dá de si mesmo, porque se a função da religião é a religação do ser humano com Deus; se Deus habita em cada um de nós, conectem-se com o vosso interior para encontrarem todas as vossas respostas.

Graças a Deus.