Mensagem do Caboclo Sete Montanhas em sessão de Exus do dia 31 de julho de 2021.


Graças a Deus.

Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vocês nesta tarde em que se reúnem em nome de Jesus para o vosso contato com a espiritualidade através da mediunidade dentro de um ritual de Umbanda. E disse Jesus que todas as vezes que duas ou mais pessoas se reunissem em seu nome ele estaria presente.

Toda vez que cristãos se reúnem, mas se reúnem em nome de Jesus, significa que estão relembrando os feitos dos primeiros cristãos que se reuniam rememorando as passagens do mestre, criando uma nova igreja, revolucionando os tempos belicosos em que Jesus viveu; e as palavras de Jesus seguem atuais nos tempos belicosos em que filhos vivem hoje., porque o ser humano tem em sua alma sementes belicosas. O seu ego ainda se infla, pela vaidade, pelo orgulho, pela falta de amor. É o homem um ser em construção, cabe ao homem perceber-se nessa construção para que afaste de si, ou busque afastar, a enganadora sensação de que tudo sabe e que tudo pode e que se diferencia de tudo aquilo que não lhe convém.

Disse São Paulo: “Quando eu era criança comportava-me como criança e tinha coisas de criança. Hoje que sou homem devo comportar-me como homem na medida em que deixo para traz as coisas infantis. Precisa realmente o homem ir deixando para traz as coisas da criança, mas é importante que o homem perceba que esta criança que adormece nele vez por outra transparece na sua vida. Porque enquanto esta criança não for saciada, não for orientada e não for educada, essa criança aparecerá nas situações mais diversas do homem mesmo que adulto já se considere. Especialmente nas situações em que a sua emoção toma conta dele. Porque é a criança aquela sensação e aquela atitude que temos a cada vez que somos contrariados, que temos a nossa emoção arrebatada, que temos algo que nos surpreende positiva ou negativamente, porque esta criança precisa ser compreendida para que possa encontrar o seu lugar dentro da alma do ser humano. Porque enquanto filhos não aplacarem, não educarem, não entenderem, não derem o amor que essa criança interior precisa, ela sempre se fara presente em vossas vidas.

Observem na hora de sua perda, na hora de sua raiva, na hora de sua desilusão, na hora de tudo aquilo que faz com que sua emoção venha e fale mais alto, como filhos se comportavam quando não recebiam esse brinquedo que queriam, ou quando tinham que disputar o brinquedo com outra criança, ou quando o pai ralhava ou a mãe faltava. É aquela criança que não conseguia absorver a administrar as emoções que a possuíam, que ainda fala no adulto que não tem essa criança apaziguada. Que ainda não se percebe e não se aceita com um ser humano em construção e que precisa passar para as crianças que ele educa materialmente esse equilíbrio que ele não tem. Então que possamos fazer da criança que habita em nós um adulto melhor e só fazemos isso através do reconhecimento da nossa infantilidade diante das decisões que Deus torna por nós e façam que nossa vida flua e aceitando tudo isso com uma maneira adulta porque a criança em sua idade tenra não tinha condições de assimilar a emoção que lhe arrebatava, mas o adulto hoje tem condições, tem vocabulário, tem vivência para que possa fazer com que essa criança interior e ele assimilem as emoções e façam de sua vida um fluir saudável e equilibrado e ai sim começa a viver as palavras de São Paulo deixando para traz as coisa de criança e se comportando e administrando as coisas que o adulto precisa viver para transformar-se.

Graças a Deus.