Graças a Deus.
Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vocês nesta tarde em que filhos se reúnem em nome de Jesus.
Todo o povo cristão ao se reunirem; reúnem-se em nome do mestre Nazareno cujas palavras seguem sendo atuais em vosso mundo, porque o homem segue sendo sedento, necessitado da orientação que as palavras que revolucionaram o mundo em seu tempo. Seguem ainda necessitados da utilização desse Evangelho que nada mais é que uma regra de conduta a ser seguido. E pela sua simplicidade, também aí muitos encontram a sua dificuldade por entrar em choque com a sua índole. Enquanto Jesus pede o perdão quantas vezes for necessário, a animal idade do homem, a sua ainda ignorância, ainda vibra no olho por olho e dente por dente. Quando Jesus orientou que perdoassem setenta vezes sete, poucos ainda compreendem a assertiva de Jesus que pede para que o homem traga em seu coração a mansidão, porque os mansos herdarão a terra.
Que filhos busquem, gradativamente, esse encontro com o que é a mansidão que Jesus prega que não é a inatividade, que não é a inércia, pelo contrário, é o trabalho constante do ser humano tal qual uma moenda que extrai da cana o melhor que esta tem para todos os produtos que dela advém. Também o ser humano precisa passar pela moenda do Evangelho que possa extrair do homem o que ele tem de melhor. E acreditem que o ser humano tal qual todas as criaturas, todas as criações de Deus, nele adormece tudo que há de bom, mas o homem precisa compreender e despertar este bom que habita nele, mas a pressa do dia a dia, mas toda essa intolerância crescente, toda essa violência que banha vossos olhos e ouvidos ainda encontra ecos no coração endurecido de muitos e encontra dificuldades entre harmonizar-se com o que sabe que é bom e justo, com aquilo que está diuturnamente batendo em sua porta.
Então o homem precisa fazer uma escolha e toda escolha requer o seu sacrifício. Abrimos mão de algo para obter outro algo. E precisamos entender a onde está vibrando o nosso coração para que saibamos perceber e entender a onde estamos e a partir dai traçarmos o caminho a seguir. Porque vários são os estágios evolutivos de cada criatura terrícola. Não adianta querermos compararmos o nosso entendimento com o entendimento de nosso cônjuge ou de nosso irmão, ou de nosso vizinho, porque cada ser humano é um universo diferente em si. Passou e passa e assimila e entende coisas de acordo com o que vibra em seu coração e a partir daí se seleciona, se atrai ou se afasta das pessoas que conosco comungam a vida.
E se entendemos que ao estarmos em presença onde haja falta dessa sintonia é o exercício que precisamos fazer para iniciar o respeito, porque o amor inicia pelo respeito e depois vem a admiração para podermos dizer então que amamos algo. Não amamos algo tão somente pela sua aparência física. A beleza que filhos buscam no mundo terra precisa ser entendida como algo que nos remete a algo melhor do que somos. A beleza física, ela é passageira. Tanto a do corpo, quanto a das obras que precisam a todo momento estarem sendo protegidas e restauradas. E a beleza tal qual entendemos não é só aquilo que agrada aos olhos, isso é importante, mas enquanto só ficamos no agrado, no prazer físico, estamos somente no mundo físico. E o ser humano habita outras instâncias. O ser humano vibra também no âmbito mental e quando transbordamos o conhecimento da beleza para o âmbito mental, entendemos que a beleza precisa alçar nosso pensamento e emoção para valores nobres, para então percebermos o quão importante é nos cercarmos de pessoas belas não só na aparência física, mas pessoas cuja alma é bela, pessoas que vibram com a justiça, com a fraternidade, com a bondade, com tudo que faz com que o ser humano aflore nele o que ele tem de bom. Para que então assim embelezemos o mundo não só fisicamente, mas principalmente na beleza que permanece, na beleza que vem do espírito, na beleza que vem de instâncias sublimes e que orientam a trajetória do homem na Terra. Porque se não seremos tão somente um mundo onde a vitrine é importante e nada por trás é verdadeiro.
Então que saibamos vibrar com o que é belo, mas que nos levanta o espírito e nos alça a voos celestes porque da terra já estamos muito imersos. Saibamos valorizar a Terra, saibamos valorizar a matéria, seus prazeres, seus instintos, porque nos alimentam e nos fazem fortalecer aquilo que precisamos ter para viver e, sociedade, em materialidade, mas não é só isso que faz o homem progredir. Ele precisa estar em sintonia com valores que possam fazer dele um viajante para o futuro e para a angelitude.
Graças a Deus.