Mensagem do Caboclo Sete Montanhas em sessão de Cachoeira do dia 04 de dezembro de 2021.


Falamos hoje de Jesus Cristo. Muitas vezes as pessoas confundem o Cristo com se fosse um sobrenome de Jesus; Jesus Cristo. Passa que Cristo é um título do homem que assumiu o nome de Jesus em vosso mundo, passa que Cristo é uma palavra vindo do idioma do povo judeu que significa o ungido, o iniciado e Jesus era o único em sua época, o ungido e o iniciado ao ponto de fazer tudo aquilo que ele fez. Passa que o povo judeu não reconheceu Jesus com o ungido, como o Cristo e até hoje segue aguardando a chegada do seu Messias, do seu ungido, do seu Cristo. E Cristo com tudo que viveu, que passou, que celebrou, que reverenciou e que representa foi tido, com todos os demais povos, como o salvador, como aquele a ser seguido; aquele que trouxe toda uma filosofia revolucionária e vem até hoje congregando e trazendo para junto de si todos aqueles que querem a evolução dentro da lei do amor e o progresso com o equilíbrio.

Ao mesmo tempo o próprio Jesus dizia que “Ninguém é profeta em sua terra. Tal qual esse não foi reconhecido pelos seus, tal qual não foi reverenciado como o ungido, mas foi crucificado e levado a julgamentos; muitas vezes os seres humanos também aguardam ou de sua família ou de sua comunidade reconhecimentos que não vem, mas vem de pessoas outras que o veem como um diferenciado. Tudo isso filhos, nada mais significa, que a passagem de Jesus em vosso mundo e seus exemplos refletem muito na vida do ser humano. Jesus conviveu com 12 apóstolos, cada um diferente do outro. Esses homens que este foi transformando com a sua convivência, com o seu exemplo, mas cada um tendo a sua própria individualidade.

E assim são os seres humanos que apesar de viverem em família e em comunidade estão o tempo inteiro expostos às mais variadas índoles de todas as pessoas; e cabe a nós, seguindo o caminho do Cristo, buscar com o nosso exemplo envolve-los e traze-los e encaminha-los. Jesus em nenhum momento se impôs a ninguém pela sua vontade ou pela força, mas a sua imantação, o seu exemplo era poderoso a tal ponto de converter as pessoas pela sua simples presença.

Sejamos nós então, em nossa própria capacidade e dimensão, seguindo o exemplo desse; buscarmos nós também sermos seres humanos que as pessoas queiram repetir exemplos e igualar-se. Isso só se faz com a convivência baseada na experiência que o próprio Cristo trouxe.

Então esse já deixou todo seu legado e que possa o ser humano ir assumindo isso gradativamente. Assim com Jesus, o Cristo, em nenhum momento se colocou em evidência apesar de todo seu poder mediúnico e pessoal, possam também médiuns não se envaidecerem com o pouquinho de poder que vão recebendo na medida em que o aprendizado, em que o estudo, em que a prática vai vos trazendo conhecimento.

Que possamos perceber que Cristo, o ungido, temos apenas um e que nós seguimos. Que possamos nós colocarmos nossos egos de molho para que possamos através desse molho de paciência, de perseverança, de índoles sadias, irmos crescendo com tudo a nossa volta e sermos grãos de areia no deserto, porque é isso que somos diante da vasta criação de Deus.

Graças a Deus.