Sessão de Pretos Velhos do dia 24 de Fevereiro de 2018.


Mensagem do Caboclo Sete Flechas em sessão de Pretos Velhos do dia 24 de Fevereiro de 2018.

Graças a Deus.

Que filhos possam absorver toda paz presente e que possam, assim como absorvem, portá-la consigo para que sejam transportadores daquilo que vêm buscar, daquilo que acreditam. É importante que o homem consiga traduzir nas suas ações, até nas consideradas menos importante por ele, tudo que carrega consigo, porque são nessas pequenas coisas que a personalidade e a grandeza ou a pequenez do espírito se fazem presentes.

É importante percebermos e entendermos que não é só quando estamos diante dos olhares atentos de uma platéia, ou quando estamos veiculando mensagens, quando estamos com nossas roupas de ritual, ou atuando mediunicamente, quando estamos praticando não só nossa mediunidade como também a nossa religiosidade; mas nas pequeninas coisas do dia a dia. A forma do seu bom dia, a forma do seu boa noite, a forma do seu agradecimento, a forma de olhar os outros, de lidar com as pessoas das quais vocês menos dependem, a forma como aliam sua vaidade com as suas necessidades. Aí sim, também se está praticando a religiosidade que se professa e a fé que se tem.  Então é importante entendermos que estamos a todo momento sendo veiculo e é importante que estejamos atentos ao que estamos veiculando porque a responsabilidade é inteiramente nossa.

Que saibamos o quanto temos de poder em convocar pessoas a nos seguirem, de moldar mentes, de fazer opiniões mudarem.  É nossa responsabilidade tudo aquilo que cativamos no outro e precisamos estar atentos a todo momento sobre tudo aquilo que estamos influenciando ao nosso redor, porque sempre responderemos por tudo isso que provocamos no mundo e no nosso semelhante. É importante sabermos isso, porque assim assumimos ainda mais a responsabilidade sobre tudo que dizemos e entendemos o quanto a palavra e o pensamento e a ação têm força de tudo isso.

E assim vamos fazendo com que o ego antigo, doentio e excessivamente senhor de si vá, gradativamente, dando espaço a um ego mais capaz de entender o outro, mais capaz de sentir-se na posição do outro, mais capaz de comunicar-se e fazer escolhas mais adequadas ao ambiente em que vivemos e ao que queremos alcançar. E com isso vamos permitindo que se renasça, se brote a pessoa que realmente precisamos ser.

Que possamos dar continuidade a esse renascimento conclamado pela religiosidade, mas que entendamos que tudo isso é feito lá fora, é feito dentro de casa, é feito com as pessoas com as quais dormimos, acordamos, vivemos e praticamos.  Porque é muito fácil sermos médiuns e entendermos tudo aquilo que os consulentes trazem, tudo aquilo que pessoas com as quais não convivemos nos trazem, justamente porque não convivemos com elas.  Não temos o compromisso reencarnatório do perdão diário.  Então é necessário que tenhamos essa consciência e que traduzamos tudo isso principalmente embaixo do teto em que vivemos.  É importante que haja diálogo, é importante que haja perdão, é importante sermos quem somos, mas é importante também nos permitirmos renascer, nos modificarmos porque só assim, crescemos.

É importante darmos oportunidade a nós mesmos de sermos diferentes, de sermos melhores do que fomos ontem, porque só assim estaremos realmente fazendo a nossa parte e vivenciando a religião que prega a caridade ao próximo mais próximo, ao próximo que convive conosco, ao próximo com que assumimos compromissos.  A esses sim precisamos também alimentar com carinho, com dedicação, com respeito e com perdão.  Então que saibamos estender toda essa postura religiosa não só àqueles que vêm pedir ajuda, mas àqueles principalmente que necessitam de nossa ajuda e que muitas vezes por orgulho não a pedem, mas que por laços espirituais e reencarnatórios a nós se ligam e com quem temos responsabilidade de fazermos a vida funcionar.

Graças a Deus.