Sessão de Mesa do dia 30 de Junho de 2018.


Mensagem do Caboclo Sete Montanhas em sessão de Mesa do dia 30 de Junho de 2018.

Graças a Deus.

Bendito e louvado seja o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Graças te damos Senhor, por mais esta oportunidade de trabalho e de convivência com os habitantes do mundo Terra.

Graças te damos Senhor, pela confiança depositada no nosso trabalho. Estando a serviço do Mestre estamos sempre em exposição aos olhos daqueles que, mesmo debaixo da mesma bandeira, ainda não compreenderam a totalidade de suas palavras e do encantamento que elas promovem.

“Quando eu era criança comportava-me como criança, sentia como criança e fazia coisas de criança. Hoje que tornei-me adulto deixei de lado as coisas de criança[1].” Não é por acaso que trazemos para nossa reunião de hoje as palavras de São Paulo, também comemorado no dia 29/06 juntamente com o apóstolo Pedro. Em sua missiva, São Paulo nos fala dos efeitos do amadurecimento da criatura. Nosso comportamento reflete exatamente o nosso grau de entendimento das coisas de Deus e das palavras de Jesus. Nosso comportamento demonstra o nosso adiantamento; se adoramos a Deus, se nos emocionamos nos louvores, se nos envolvemos em suas energias, se veiculamos mensagens, se somos portadores das palavras de Jesus e o fazemos assim dentro de nosso templo, mas não refletimos este equilíbrio e esta verdade em nossa vida diária, em nossas atitudes diante da vida, ainda estamos nos comportando como crianças diante da grandeza de Deus.

Quando avançamos em trabalho e em conhecimento, quando avançamos acumulando experiência na lida com a espiritualidade sadia, necessário se faz que toda nossa postura reflita o conhecimento acumulado; ou então este conhecimento ainda não foi acumulado., ainda somos crianças nos comportando como crianças, agindo como crianças, sentindo com crianças, ainda não deixamos as coisas de criança de lado. Quando verdadeiramente crescemos, nos tornamos adultos, deixamos de lado as coisas de crianças para as crianças e a vida religiosa segue pródiga em oportunidades para que possamos demonstrar o crescimento e o amadurecimento.

Quanto mais expostos estamos diante dos cargos que ocupamos, das posições que assumimos, mais devemos exercitar as coisas de adulto, e por adulto na missiva de São Paulo entendemos a evangelização assumida, a postura cristã em todos os sentidos, a assertividade, a caridade, a postura doadora, educadora de dizer o sim e de dizer o não com a mesma doçura, de saber educar o próximo, compreender-lhe as dificuldades e insuflar-lhe o animo para o crescimento.

Da mesma forma também somos adultos, dentro da conotação dada por São Paulo, quando mesmo não assumindo posições de relevo e de hierarquia seguimos sendo pródigos em bênçãos para aqueles que conosco comungam a prática, não disseminando a mentira, não disseminando a maledicência, nem alimentando mágoas ou desentendimentos.

São Paulo nos chama à responsabilidade de sermos seres humanos assumindo erros, mas também cicatrizando feridas. Não é nossa missão apagar o fogo com álcool ou com o óleo que acende as candeias; nossa missão é buscar o entendimento, é dar mãos ao perdão e ao tempo para que ele, senhor de toda verdade, coloque por terra toda mentira, toda a falsidade, toda a vaidade e toda hipocrisia.

Que Deus em sua sabedoria derrame sobre nós a humildade e as oportunidades de redenção para que possamos viver o evangelho que Cristo trouxe e que Paulo tão humildemente assumiu.

Graças a Deus.

[1] 1 Cor 13 11