Sessão de Mesa do dia 23 de setembro de 2017.


Mensagem do Caboclo Sete Montanhas em sessão de Mesa do dia 23 de setembro de 2017.

Graças a Deus. Bendito e louvado seja o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Benditos e louvados sejam este dia e esta hora e todos os que se reúnem em nome de Deus.

Disse Jesus que sempre que dois ou mais se reunissem em seu nome que ele estaria presente. Jesus se faz presente através de nós, seus discípulos; sua palavra ecoa pelos tempos até os dias de hoje. Suas palavras não passaram, suas palavras não passarão porque refletem a verdade, sua simplicidade e objetividade refletem seu caráter justo e direto. Jesus é o filho do homem, o verbo que se fez carne para trazer ao mundo a luz do esclarecimento. Tenhamos os ouvidos abertos, a mente receptiva, olhos para ver para que possamos reconhecer a grandiosidade e a certeza de suas palavras. Ele é o início, ele é o princípio, o meio e o fim; ele é a verdade e a luz da vida, não há nada fora de Jesus Cristo, tudo encontra-se nele, com ele e para ele. Que tenhamos a coragem de entrarmos em seus mistérios e para isso precisamos nos despir de toda a nossa prepotência, toda a nossa vaidade, tudo aquilo que se enraíza em nosso coração e nos faz mesquinhos e impuros.

Que consigamos extirpar de nós as danosas sementes da maldade, da vaidade, da ignorância e que possamos higienizar corações e mentes, principalmente os nossos para que estejamos aptos a compreender a grandiosidade da nossa missão. Missão de discípulos, de intermediários da espiritualidade, médiuns, meios, intermediários da comunicação ainda falha, porque depende do ser humano falho e ainda incompleto para transmitir as verdades do alto. A mediunidade recebe grande influência do próprio aparelho mediúnico, seus medos, suas vaidades, sua história, seus valores que nem sempre entram em sintonia com o mundo espiritual do qual deve ser representante e por isto a importância do orai e vigiai, mas espiritualidade segue acreditando e investindo no canal mediúnico para que o próprio médium, através deste esforço, se melhore.

Vejam a mediunidade como a oportunidade santa, sacralizada de se tornarem veículos do próprio Deus. Que possam entrar em sintonia com o que há de mais belo, mas para isso entendam e aceitem-se antes de qualquer passo adiante em vosso serviço mediúnico. Querem conhecer vossos guias? Conheçam a si. Quais são seus gostos, preferências de atividades, de lazer, de prazer, quais são os vossos defeitos? Onde devem melhorar? Conheçam a si, façam uma pesquisa dentro da própria consciência, nas próprias ações, tudo o que fazem quando ninguém está vendo; se orgulham do que fazem? Alguém se orgulhará do que fazem escondido longe dos olhos da sociedade e dos companheiros de jornada? A partir deste conhecimento conseguirão abrir as portas da sensibilidade para observarem quem está próximo a vós, quem vos conhece, quem vos orienta, quem vos ama e acima de tudo vos aceita e vos respeita por aquilo que são. Quando conseguirem fazer isto, estarão aptos a seguir adiante na jornada da santa e sincera mediunidade.

Saibamos agradecer. O agradecimento higieniza a alma, amplia a visão. Que saibamos ser gratos; a gratidão nos liberta, mas o “muito obrigado” aprisiona porque o “muito obrigado” os obriga a retribuir um favor que nem sempre estamos prontos ou dispostos a dar. Não se sintam jamais obrigados a nada, a retribuir nada e nem cobrem nada de ninguém. Tão somente agradeçam, pois o agradecimento encerra ciclos, desfaz laços doentios e fortalece laços sadios. Tenham a gratidão sempre em vosso verbo, em vosso olhar e em vosso gesto, mas sejam gratos verdadeiramente, com sinceridade, e não apenas socialmente; tenham a certeza de que o coração fala através da alma e do gesto e muito menos pela boca. Sejamos sinceros principalmente conosco e, mais uma vez, é o conhecimento de si que abre as portas para a felicidade.

Graças a Deus.