Sessão de Pretos Velhos do dia 18 de julho de 2015.


Mensagem do Caboclo Sete Montanhas

Graças a Deus, que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos nesta tarde.

Que os filhos possam já estar se permitindo envolver pelo momento de oração que se inicia, não só às 03 horas quando toca o nosso sino, mas quando os filhos se propõem a aqui estarem, quando os filhos se propõem ao compromisso com sua casa religiosa, quando os filhos se predispõem a servir.

Para o trabalho com Jesus é necessário estar sempre pronto, tal e qual os soldados do fogo que a qualquer momento e onde é possível haver necessidade, estão a postos. Que os filhos possam se espelhar no exemplo dos soldados do fogo. Não há descanso para quem se alia a Jesus; se os filhos querem descanso aliem-se a qualquer outro orientador, mas com Jesus saibam que o descanso é quando o trabalho está cumprido, é quando os filhos se sentem bem através da realização do bom serviço, mas não quando os filhos querem; pois há pessoas que querem servir a Jesus, que querem ser úteis, mas somente quando se predispõe a isto, somente quando a sua boa vontade assim lhe orienta esquecendo-se de que as necessidades aparecem a qualquer hora do dia ou da noite, esquecendo-se das palavras de Jesus que disse ter vindo para os enfermos e não para os sãos, para os que precisam da sua palavra, da sua presença.

Há pessoas que querem ser úteis escolhendo onde e para quem serem úteis. Exercitam o serem bons, mas ainda não estão preparados para o trabalho com Jesus. A espiritualidade vê isto com carinho e com respeito enquanto exercício de prática de caridade, mas ainda não se pode chamar como a caridade que não se envaidece, que é paciente e que tudo perdoa.

Que os filhos possam, ao dizerem sim, estarem conscientes de que isto se inicia em vosso interior. Não se inicia na vossa iniciação, na cabeça banhada por ervas ou por água ou na roupa branca com colares coloridos no pescoço; em incorporações ou traduzindo mensagens de orientação. Inicia-se com a vossa verdadeira conversão em seres humanos, em pessoas a caminho da angelitude. É isto que significa ser humano: estar pronto para acertar, para errar, para servir. Enquanto o ser humano se cerca de dificuldades porque não pode, porque não quer, porque não é assim, porque não é hora e a todo o tempo estiver encontrando desculpas para estarem eternamente no banco do aprendizado sem prática, sem exercício, sem crescimento.

Lembramos a vocês os dizeres que encontramos em Salmos que diz “ainda que eu ande no vale da sombra e da morte, nada temerei porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam[1]”. Para ter o arrimo da vara e do cajado de Deus, precisamos estar apoiados e irmanados em tudo aquilo que ele simboliza: disciplina, amor ao próximo, devoção, dedicação para que possam ser chamados de trabalhadores do Senhor. Enquanto isto seremos apenas aprendizes bem orientados, amados, mas ainda aprendizes.

Que possam perceber que a verdadeira missão do médium, do cristão que se devota ao trabalho com Jesus não escolhe quem, quando ou onde mas também não escolhe serviço e sabe que a simples atitude caridosa já é de grande benefício para os que buscam exemplos e que a caridade inicia no seio do lar, inicia com aqueles que conosco comungam e que dividem o leito ou o teto. É ai que inicia vossa caridade e regeneração.

Graças a Deus.

[1] Salmos 23:4