Sessão de Mesa do dia 08 de Junho de 2019.


Mensagem do Caboclo Sete Montanhas em sessão de Mesa do dia 08 de Junho de
2019.
Graças a Deus.
Bendito e louvado seja o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Graças te damos amigo e mestre por uma oportunidade de trabalho, junto aos
encarnados que buscam a orientação através da seara mediúnica.
Pedimos ao amigo e mestre que derrame sobre os corações aqui presentes para
que, nela imersos, possam se abrir ao conhecimento e à prática sadia dos dons que
possuem.
Que derrame também nos corações presentes, o hábito da gratidão sincera para
que através dela se aproximem de ti.
Derrame também nos corações presentes, amigo mestre, o hábito saudável do
desprendimento quando reconhecemos que já não mais necessitamos viver, reviver ou
conviver com práticas, lembranças, atitudes que já não mais nos servem e não nos
fazem bem.
Saibamos direcionar nossa vida nos aproximando das coisas e das pessoas, dos
hábitos e pensamentos que nos impulsionam à higiene mental, moral e emocional. A
prática saudável da observação sadia dos eventos homeopaticamente distribuídos pela
espiritualidade que não se impõe e tão somente exemplifica. Sejamos exemplo,
busquemos ser exemplo para que alicerçados na prática, que aliada ao pensamento e ao
verbo, nos trazem a autoridade para falarmos e agirmos em nome do Cristo.
De nada adianta todo o conhecimento das escrituras, das leis, das várias lições
derramadas do mundo espiritual para o plano material através dos mais diversos
mensageiros. De nada adianta toda intelectualidade se não formos ao mundo, à pratica, à
convivência. Nem precisamos ir ao mundo distante dos portões das residências e dos
templos, existe um mundo que está ao nosso lado; o mundo das pessoas com quem
convivemos, porque a vida ali as colocou não por acaso. A lei de atração de semelhantes
nos faz lembrar a todo instante que os semelhantes de atraem e se ainda pertencemos a
um grupo, a uma família, a uma congregação alguma sintonia ainda temos ali, algum
trabalho temos a realizar, algo temos a aprender.
A pessoa que muito se intelectualiza no âmbito da espiritualidade, que entende a
mediunidade em toda a sua teoria, todas as suas técnicas, que bebe nas fontes dos
espíritos iluminados que falam em perdão e autoamor, discernimento, disciplina,
evolução, que a verdadeira vida é a vida do espírito imortal; não raro se afasta do
mundo com ar de tédio perante todos os que insistem em expor suas chagas. São como
vasos prontos para receber a água que distribui a saúde e a paz, mas a vaidade não
permite que o vaso se encha. O excesso de intelectualidade e a completa falta da prática
nos afasta do caminho do servir.
Saibamos beber nas fontes do estudo, nas intuições e agregarmos em nossa
mente todo o conhecimento, mas permitamos que nossas mãos trabalhem junto aos

enfermos da alma, que nossos pés conheçam os caminhos do erro, pois Jesus não veio
para os sãos; Jesus veio para os enfermos e para os que dele necessitavam. Esteve junto
aos pecadores e não se envolveu com o pecado, esteve junto aos enfermos e os curou.
Tenhamos a consciência de que uma vez que nos colocamos debaixo de sua bandeira,
precisamos seguir seus passos e atitudes.
Que a nossa busca pela espiritualidade não nos afaste do nosso dever de cuidar
dos que se atrasam na marcha evolutiva ligados aos laços da matéria, enredando-se no
cipoal de sofrimento. Façamos como a espiritualidade que não se impõe, mas que
auxilia, que ajuda, que está presente, que não se envolve no sofrimento, mas auxilia o
sofredor a libertar-se.
Não seja a vaidade do conhecimento o empecilho para pratica-lo. A vaidade não
se apresenta apenas na busca da beleza ou da aparência perfeita. A vaidade se aninha de
maneira sutil e silenciosa nos pequenos gestos. Em tudo o que fazemos precisamos
perguntar: “Como Jesus agiria nesta hora?” a partir daí temos uma bússola a nos indicar
o caminho que devemos trilhar.
Graças a Deus.