
Para sempre seja louvado o nome de nosso senhor Jesus Cristo.
Para sempre seja louvado o nome que daquele que, do alto de sua sabedoria, de toda luz que dele emana, dignificou-se a reduzir a sua vibração, a novamente encaixar-se no corpo material e se fazer presente no mundo Terra, convivendo com as criaturas de padrão moral e espiritual muito abaixo da sua envergadura mas, em nenhum momento isto foi um obstáculo, em nenhum momento isto feriu a sua índole; pelo contrário, isto o aproximou para que a sua presença por si, irradiasse e espalhasse benefícios por onde passasse.
Bendita seja a missão de Jesus no mundo Terra. Benditas sejam suas palavras, seus ensinamentos e cada um de seus gestos na busca incansável da exemplificação e do chamamento de toda criatura de vir ao seu encontro ao mesmo tempo em que ele voluntariamente veio e ainda vem de encontro a todos nós. Assim como a presença de Jesus no mundo, que possamos valorizar cada pessoa que nos impulsiona ao progresso, pela sua simples presença que emana dignidade e harmonia. Que saibamos reconhecer tudo aquilo que é válido para ser agregado em nossa essência.
Assim como o garimpeiro na beira do rio que permite que a terra e as pedras entrem em sua peneira. Ele bate a batéia separando a água dos detritos; ele separa o que é cascalho; ele separa o que é impureza daquilo que reluz, que é o ouro que ele busca. E o rio passa trazendo tudo que há dentro dele e o garimpeiro separa no bater da sua batéia o detrito do ouro, mas seu trabalho não termina, mesmo entre tudo aquilo que brilha e que ele retira de sua batéia, ainda assim existe o ouro falso, pedra que brilha, mas que não é ouro e o seu trabalho é ainda mais meticuloso, separando o que é ouro do que é pirita.
Muitos são os enviados do Cristo, muitos são os que se dizem enviados do Cristo. O rio da vida nos traz toda forma de experiência, muitas delas válidas e perfeitas para o nosso aprendizado, muitas delas desnecessárias porque desnecessariamente buscamos. São apenas efeitos, respostas a ações anteriormente praticadas. Assim como o garimpeiro, que possamos separar as mensagens que os emissários nos trazem, como também todas as experiências que a vida proporciona. Há experiências, há palavras, há momentos, existem apelos que brilham tanto, que nos enganam e o nosso olhar precisa ser carinhoso, meticuloso e inteligente para que não nos percamos no que é ilusório, para que consigamos separar o que realmente é válido, que agrega, que nos impulsiona, nos faz crescer, do que aquilo que tão somente pesa em nossa bagagem e ocupa o nosso tempo e ocupa o espaço do que realmente é importante.
Sejamos garimpeiros de nós mesmos. Tudo aquilo que armazenamos dentro de nós, o que ainda brilha, o que já não brilha mais e o que nunca brilhou para que nessa higienização interna nos tornemos mais leves e mais aptos à jornada que se inicia.
Sejamos garimpeiros de nós mesmos, permitindo que o rio da vida flua com toda sua intensidade, mas que a trama de nossa peneira também seja inteligente o suficiente para deixar ir o que apenas passa e deixar ficar, o que realmente agrega e que é nosso.
Graças a Deus.